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PRINCIPAIS DOENÇAS OCULARES

Entender como funciona seus olhos, bem como as patologias capazes de afetar seu bom funcionamento, é fundamental para identificar precocemente possíveis Doenças Oculares. O diagnóstico realizado de maneira precoce é muito importante para o bom resultado do tratamento, bem como para evitar danos que podem ser irreversíveis.

Conjuntivite é o nome dado à inflamação da conjuntiva – membrana que reveste a parte externa do globo ocular. Entre os tipos mais frequentes da doença, estão as alérgicas e as virais.

A conjuntivite alérgica não é transmissível, e acomete pessoas propensas a alergias, como rinite e bronquite. O problema pode estar relacionado à baixa umidade do ar, e pode ser causado por excesso de poeira, poluição, pelos de animais e outras partículas que possam entrar nos olhos. A conjuntivite viral é facilmente transmissível pelo contato com objetos pessoais contaminados, como maquiagens, toalhas, fronhas e lenços, além de superfícies infectadas de uso comum, como maçanetas, corrimãos, mesas, etc.

Ambientes com grande concentração de pessoas, como escolas, meios de transporte, empresas e shoppings são os mais propícios para espalharem o vírus.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: ardência, coceira, embaçamento da visão, inchaço das pálpebras, lacrimejamento, olho vermelho, secreções, sensação de areia nos olhos e sensibilidade à luz.

Tratamento

Em caso de suspeita de conjuntivite, é fundamental consultar-se com um oftalmologista. Não utilize colírios indiscriminadamente – medicamentos inadequados podem provocar sérias complicações e agravar o quadro.

Para os casos alérgicos, é necessário evitar contato com o alérgeno (poeira, pólen, pelos de animais, fumaça, poluição etc.), e usar medicamento específico, prescrito pelo oftalmologista.

Para os virais, assim como ocorrem com resfriados, espera-se que a melhora aconteça entre 7 e 10 dias após seu início. Medidas para o alívio dos sintomas, como compressas frias, colírios lubrificantes e analgésicos, são recomendadas. Cuidados especiais com a higiene também ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença.

Em qualquer tipo de conjuntivite a utilização de lentes de contato deve ser suspensa.

Cuidados importantes:

  • Lave as mãos frequentemente, com água e sabão;
  • Evite tocar os olhos sem higienizar as mãos;
  • Evite usar maquiagem de outras pessoas nos olhos;
  • Nunca use lentes de contato de outras pessoas;
  • Nunca use colírios utilizados anteriormente por pessoa com conjuntivite;
  • Não leve crianças com conjuntivite para o berçário ou à escola, até que o quadro tenha se resolvido;
  • Lave regularmente roupas de cama, lençóis, fronhas e toalhas.

O corpo clínico do Consultório Dr. Marcos Barroso possui oftalmologistas especialistas nesta área, além de equipamentos modernos, com alto nível de precisão no diagnóstico para indicação do melhor tratamento aos pacientes.

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Catarata era definida no passado como uma opacificação do cristalino do olho, com ou sem diminuição da capacidade visual. Na década de 1980, surgiram questionamentos sobre se uma pessoa poderia ter catarata mesmo com visão 20/20 (entendida como acuidade visual normal). As discussões científicas concluíram que esta medida não se relaciona com a visão propriamente dita: uma pessoa pode ter 20/20 e ter disfunção do cristalino que traz grande desconforto à sua visão. Desta forma estes pacientes podem também ser tratados, apesar de não apresentarem a típica opacidade do cristalino, que seria a definição pura tradicional da catarata. Assim, atualmente, qualquer alteração do cristalino (também chamada de cristalino disfuncional) que cause alteração funcional da visão pode ser categorizada como catarata.

A catarata ou cristalino disfuncional pode afetar um ou ambos os olhos e é frequente desenvolver-se lentamente. É formada por depósitos de proteínas ou pigmentos amarelados no cristalino, que diminuem a transmissão de luz para a retina na parte de trás do olho. A maior parte dos casos de catarata deve-se ao envelhecimento da pessoa, mas a doença pode também ter origem em traumas ou exposição à radiação, estar presente desde o nascimento ou ocorrer na sequência de uma cirurgia ocular ou de outros problemas.

Entre os fatores de risco estão a diabetes, fumar, a exposição prolongada à luz do sol e o consumo de bebidas alcoólicas. O uso de drogas como corticosteróides também está associado a catarata.

O diagnóstico é realizado através de um exame oftalmológico de rotina. Alguns casos exigem equipamentos mais sofisticados, pois a catarata pode existir sem uma opacidade do cristalino evidente à microscopia.

Sintomas:

  • Visão nublada, embaçada, desfocada;
  • Cores sem brilho (em tom pastel);
  • Halos em volta das luzes;
  • Dificuldade para ler;
  • Dificuldade para dirigir, principalmente à noite;
  • Visão dupla em um olho (diplopia);
  • Mudança do grau de longe após os 50 anos de idade;
  • Dificuldade para se adaptar com os óculos.

Tipos:

  • Catarata subcapsular posterior: ocorre na parte de trás da lente intraocular. Afeta principalmente pessoas com diabetes, pacientes tomando altas doses de corticóide, ou após outras cirurgias oftalmológicas;
  • Catarata nuclear: este é o tipo mais comum de catarata, e está associado principalmente ao envelhecimento. A opacificação ocorre na zona central (núcleo) do cristalino;
  • Catarata cortical: caracterizada por opacidades brancas em forma de cunha que começam na periferia e se estendem para o centro do cristalino. Eventualmente pode avançar até o núcleo causando a catarata nuclear;
  • Catarata congênita: algumas crianças podem nascer com catarata, o que pode ocorrer em função de rubéola e toxoplasmose durante a gravidez, mas, também podem ser causadas por problemas genéticos.

Causas:

A maioria das cataratas se desenvolve com o envelhecimento, mas outros problemas podem estar associados ao cristalino disfuncional:

  • Diabetes;
  • Doenças reumatológicas;
  • Uso de alguns medicamentos, entre eles os corticosteroides;
  • Trauma ocular;
  • Aumento súbito da pressão intraocular.

Tratamento

Apesar de muitas pesquisas, ainda não existe tratamento clínico eficaz. Na fase inicial os sintomas podem ser aliviados com o uso de óculos. Quando os óculos não resolvem, o único tratamento eficaz é uma cirurgia para remover o cristalino opaco e substituí-lo por uma lente artificial.

A Cirurgia

As lentes intraoculares são implantadas no momento da cirurgia e tem a capacidade eliminar ou diminuir significativamente a dependência dos óculos após a cirurgia.

Existem atualmente duas técnicas para a cirurgia:

  • Facoemulsificação
  • FLACS (Femtosecond Laser Assisted Cataract Surgery)

Na maioria das vezes a cirurgia é realizada sob anestesia local, sem hospitalização, apenas em um olho por vez. A recuperação habitualmente é rápida, e em pouco tempo o paciente pode retornar às suas atividades de rotina.

O corpo clínico do Consultório Dr. Marcos Barroso possui oftalmologistas especialistas nesta área, além de equipamentos modernos, com alto nível de precisão no diagnóstico para indicação do melhor tratamento aos pacientes.

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O ceratocone é uma doença congênita, ou seja, a pessoa já nasce com predisposição para desenvolvê-la. Caracterizado pelo encurvamento e afinamento progressivos da córnea, o problema pode levar ao desenvolvimento de altos graus de astigmatismo e miopia, comprometendo a visão. Em todo o mundo, entre 0,5% e 3% das pessoas são acometidas pela doença. Seu aparecimento é mais comum na adolescência, de forma espontânea.

Geralmente o ceratocone se desenvolve até os 30 anos. Uma córnea saudável tem formato arredondado, quase esférico, o que faz com que as imagens sejam focalizadas corretamente. Com ceratocone, ela sofre uma deformação progressiva, tendo sua resistência e elasticidade alteradas, deixando-a mais fina e com formato cônico.

Sintomas

Muitos pacientes não percebem o ceratocone no início, quando a córnea começa a se curvar. Na maioria das vezes, a doença caracteriza-se pelo surgimento de miopia ou astigmatismo. Em seguida, o paciente começa a se queixar de mudanças frequentes na prescrição dos óculos, visão borrada, embaçada, com halos de luz ou distorcida e alta sensibilidade à luz.

Causas

Alguns estudos indicam que o ceratocone pode estar relacionado a mudanças físicas e bioquímicas no tecido corneano. Entre 5% e 27% dos casos têm histórico da doença na família e cerca de um terço dos pacientes tem alergia ocular, com consequente coceira nos olhos. O ato de coçá-los com frequência está diretamente ligado ao afinamento da córnea, uma das características da doença.

Tratamento

O tratamento para o ceratocone pode variar conforme o estágio da doença e avaliação clínica do paciente. Como o ceratocone é uma doença que não tem cura, a finalidade do tratamento é proporcionar uma boa visão e garantir a manutenção da saúde das córneas. Poderão ser recomendados o uso de óculos, lentes de contato ou até cirurgia a laser. Nos casos de ceratocone avançado, poderá ser indicado até o transplante de córnea. Entre os tratamentos mais modernos atualmente estão o Crosslinking. E, de acordo com a necessidade a cirurgia de implante de um anel do Anel Intraestromal ou Anel de Ferrara.

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O astigmatismo é uma doença ocular caracterizada pela formação da imagem em eixos diferenciados, causando certa distorção. Isso ocorre porque a córnea nem sempre é redonda e lisa.

Em algumas pessoas, ela pode apresentar irregularidades e/ou diferentes raios de curvatura. Essas características fazem com que os raios luminosos mudem de direção, e cheguem de forma distorcida na retina. A visão dos astigmatas fica embaçada devido à presença de raios de luz focalizados e outros não.

Em grande parte dos casos, o astigmatismo ocorre por causas hereditárias e pode estar associado a outras insuficiências visuais, como a miopia, hipermetropia e presbiopia. O astigmatismo pode se desenvolver rapidamente ao longo dos anos, por causa das alterações da curvatura da córnea, provocada pelos milhares de movimentos oculares do dia a dia.

Sintomas

Quem tem astigmatismo sente dificuldade de enxergar de perto e de longe. Os objetos parecem desfocados, e as linhas e contornos não são visualizados com boa definição.

Tratamento

Pessoas que sofrem de astigmatismo podem corrigir sua visão com o uso de lentes de contato ou óculos com lente tórica ou cilíndrica, que faz com que os raios de luz se concentrem em um plano único. Em casos mais avançados, pode-se recorrer à cirurgia a laser ou a um procedimento conhecido como ceratotomia astigmática. A escolha da melhor correção deverá ser decidida entre o médico e o paciente, após a realização de exames específicos.

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A miopia é um distúrbio visual caracterizado pela dificuldade de enxergar de longe. Nos olhos dos míopes, as imagens são focadas incorretamente, à frente da retina, fazendo com que a visão de objetos distantes seja percebida de forma turva. A miopia ocorre quando o olho é mais longo do que o normal, o que faz com que os raios de luzes sejam focados muito antes na retina.

Sintomas

Os principais sintomas da miopia são visão turva, dores de cabeça, fadiga ocular popularmente conhecida como vista cansada) ao m do dia e pestanejar frequente. À longa distância, o míope enxerga paisagens, letreiros e pessoas sempre desfocados.

Devido ao esforço para tentar enxergar melhor, as dores de cabeça podem se tornar bastante comuns. Na maioria das vezes, a miopia é detectada ainda na infância, principalmente em fase escolar, quando a criança apresenta dificuldades de visualizar corretamente a lousa. Durante o período de crescimento, o grau da miopia pode ficar instável, mas, normalmente, estabiliza-se a partir dos 20 anos.

Tratamento

O primeiro objetivo do tratamento para miopia patológica é fornecer ao paciente uma correção visual confortável e manter a boa saúde ocular.

O tratamento para miopia pode ser feito com o uso de óculos ou lentes de contato que ajudam a focar os raios de luz, colocando a imagem sobre a retina do olho.

Atualmente a melhor opção para o tratamento é a cirurgia a laser. Geralmente indicada quando o grau se encontra estabilizado. A cirurgia utiliza um laser capaz de moldar a lente natural do olho para que foque as imagens no local correto, diminuindo a necessidade de o paciente utilizar óculos.

Entre as cirurgias, estão os tratamentos de córnea feitos com a aplicação de luz laser ultravioleta (Excimer Laser), que tem a propriedade de evaporar pequenas quantidades de tecido da córnea, corrigindo miopia, hipermetropia, astigmatismo, sozinhos ou associados. Sob anestesia local (colírio anestésico), o laser é aplicado confortavelmente direto sobre a córnea (PRK) ou no interior deste tecido, após uma microincisão (LASIK), para graus muito altos.

Apresenta mais precisão de resultados quando comparado com o processo tradicional de realizar cortes na córnea (ceratomia radial). Os resultados obtidos são mais estáveis em longo prazo.

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A hipermetropia, ou dificuldade de enxergar de perto, é uma doença caracterizada pela visão desfocada em imagens próximas. Pode ser considerada como o oposto da miopia, que é a dificuldade de enxergar de longe.

A hereditariedade é um dos principais fatores que fazem os olhos serem menores que o normal ou possuírem uma curvatura da córnea mais plana. Isso faz com que a luz não focalize corretamente, formando-se ligeiramente atrás da retina.

Sintomas

É comum muitos hipermetropes não apresentarem queixas, mas os principais sintomas são a dificuldade de enxergar de perto, episódios de cansaço visual e dores de cabeça.

Tratamento

O tratamento para a hipermetropia pode ser indicado através do uso de lentes convergentes ou convexas, que têm a função de direcionar a luz para a retina, onde a imagem deve se formar. Além disso, os principais procedimentos para a correção do problema é a cirurgia refrativa, realizada com Excimer Laser ou Lasik.

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A presbiopia, também conhecida como vista cansada ou síndrome do braço curto, é um problema de visão que faz parte do envelhecimento natural dos olhos. Ou seja, um processo comum que acomete a todos nós normalmente a partir dos 40 anos.

Se você está tendo dificuldade para focar objetos e precisa afastar o braço para poder enxergar, esse é um dos sintomas que indicam a presbiopia. Ou seja, a falta de foco, a pessoa começa a afastar ou aproximar os objetos para facilitar a leitura. Geralmente ocorre devido ao desgaste natural dos nossos olhos.

Causas da presbiopia

Primeiramente, a presbiopia não é o mesmo que miopia, hipermetropia ou astigmatismo. A diferença entre eles é que os três são problemas de visão com relação ao globo ocular, ou seja, a sua forma. Já a presbiopia ou visão cansada, é o processo natural de envelhecimento dos olhos. Em outras palavras, é algo que não tem como evitar e que 100% das pessoas sentiram esse processo.

Dentro do nosso olho nos temos o cristalino, que é considerado a lente dos nossos olhos. Nesse processo ocorre a perda de elasticidade do cristalino. Portanto, a pessoa não consegue enxergar com nitidez os objetos próximos. À medida que vamos envelhecendo, acontece um processo de desgastante natural também dos nossos olhos, ou seja, o cristalino começa a perder sua flexibilidade. Consequentemente a pessoa não consegue enxergar com tanta nitidez, seus olhos perdem forças e começam a não focar igual antigamente.

Além disso, a presbiopia também pode ser acelerada como abuso no uso de aparelhos eletrônicos que emitem luz azul. Por isso é importante cuidar da saúde de seus olhos.

Sintomas da visão cansada

  • Dificuldade para conseguir enxergar/focar imagens e letras menores;
  • Visão turva ao precisar ler algo que esteja em distância normal;
  • Dor de cabeça após realizar tarefas que envolvam a visão de perto;
  • Precisar de mais luz quando for enxergar para perto;
  • Necessidade de afastar algo que se está lendo;
  • Desconforto e ardor nos olhos;

Diagnóstico da presbiopia

O diagnóstico é feito através de exames, mas não se preocupe, como é um problema comum, com uma visita ao especialista, a presbiopia pode ser facilmente diagnosticada e depois tratada. Por isso é importante ficar atento aos sintomas das alterações na visão e buscar a ajuda de um médico oftalmologista para obter acompanhamento logo após os primeiros sinais, pois qualquer doença diagnosticada com antecedência, o tratamento será mais eficaz.

Tratamento em casos de presbiopia

Podemos corrigir e estabilizar com tratamentos adequados, que será indicado pelo médico oftalmologista. Para manter a saúde dos seus olhos, geralmente os tratamentos mais comuns para corrigir são:

  • Cirurgia: é um procedimento realizado conforme o caso de cada paciente e da sua prescrição médica. Portanto, a cirurgia costuma ser rápido e preciso, mas não é igual para todo mundo. Clique aqui e saiba mais sobre a cirurgia.
  • Lentes de contato: tem a mesma função dos óculos, só que elas exigem muito mais cuidados, principalmente relacionado a limpeza para evitar qualquer problema no seu olho. É uma ótima alternativa para quem não gosta de usar óculos. Clique aqui e saiba mais sobre lentes de contato.
  • Óculos: as lentes multifocais são diferentes porque possuem os três campos de visão: visão de perto, visão intermediária e visão de longe na mesma lente.

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Uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo, o Glaucoma trata-se do aumento da pressão intraocular que pode ocasionar lesão aos olhos se não for tratado no tempo certo. A pressão intraocular aumentada pode comprimir os vasos sanguíneos que nutrem as sensíveis estruturas visuais do fundo do olho. Devido à falta de irrigação sanguínea, as células nervosas da retina e o nervo óptico vão morrendo provocando perda progressiva da visão e estreitamento do campo visual.

Sintomas

O Glaucoma é uma doença silenciosa e na maioria das vezes, não apresenta sintomas no início. Isso acontece pelo fato de que a pressão ocular costuma aumentar progressivamente, sendo que, na maioria dos casos, os pacientes não sentem dor, baixa de visão ou qualquer outro sintoma.

No estágio inicial, o glaucoma acomete a visão periférica, ou seja, a pessoa não perde a visão exatamente onde fixa ou olha diretamente, mas, sim, nas laterais do ponto de fixação, o que torna a percepção da perda de visão difícil de ser notada. Por fim, o paciente enxerga como se estivesse olhando por um tubo no, sem qualquer visão lateral ou periférica, até perder, gradativamente, a visão central, levando à cegueira total e definitiva.

De modo geral, a doença aparece com mais frequência a partir dos 40 anos, mas pode ocorrer em qualquer faixa de idade, dependendo da causa que provocou a pressão intraocular mais elevada. A falta de tratamento adequado para a doença pode levar à cegueira.

Tratamento

O glaucoma é uma doença crônica que dura toda a vida, e é necessário que o paciente faça acompanhamento e tratamentos contínuos para manter a pressão intraocular controlada, evitando a perda da visão. Quanto mais rápido o diagnóstico para o tratamento da doença, menor a perda.

Geralmente são indicados colírios específicos para baixar a pressão ocular e evitar a lesão no nervo óptico. A escolha do colírio irá depender do tipo de glaucoma e, na maioria das vezes, pode ser necessário o uso de mais de um medicamento para o adequado controle da pressão ocular.

No entanto, o melhor tratamento é a prevenção. O glaucoma é identificado mediante um cuidadoso exame realizado pelo oftalmologista, que compreende um procedimento simples e indolor para medir a pressão ocular.

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Olho seco é uma doença ocular ocasionada pela lubrificação inadequada da superfície dos olhos, devido à má qualidade ou à quantidade insuficiente de lágrima. O problema está presente em 10% da população e é conhecido como síndrome do olho seco ou síndrome da disfunção lacrimal.

As causas da síndrome do olho seco destacam-se pela função reduzida das glândulas lacrimais e perda do componente aquoso da lágrima como consequência do envelhecimento, doenças sistêmicas e autoimunes ou até pelo uso de certos medicamentos. também podem ocorrer devido a evaporação excessiva provocada por fatores ambientais (ar condicionado, vento, clima quente e seco, fumaça, etc.) ou até devido anormalidades nas pálpebras.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: ardência, embaçamento visual, queimação, sensação de secura, sensação de areia no olho e vermelhidão.

Tratamento

O tratamento para olho seca varia conforme o estágio da doença. Médicos de Olhos S.A oferece aos seus pacientes o SPA DO OLHO SECO, que conta com uma avaliação detalhada de acordo com o perfil de paciente, para a melhor opção de tratamento. Os tratamentos disponíveis consistem em evitar a ocorrência de úlceras e cicatrizes corneanas, que podem resultar na necessidade de um transplante de córnea.

O oftalmologista poderá indicar entra as opções o uso de colírios lubrificantes, assim como a utilização de outras medicações em forma de colírios, via oral ou até procedimentos cirúrgicos.

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A blefarite é uma inflamação das bordas das pálpebras, possivelmente com escamas espessas, crostas, úlceras superficiais, ou vermelhidão e inchaço das bordas das pálpebras.

  • A inflamação é causada por determinadas infecções, reações alérgicas e algumas doenças cutâneas.
  • As pálpebras ficam irritadas, vermelhas, inchadas e podem coçar e queimar.
  • Geralmente o diagnóstico é baseado em sintomas e no aspecto das pálpebras.
  • Alguns distúrbios de base são tratados, e muitas vezes são administrados pomadas e comprimidos antibióticos, pílulas antivirais, pomada de corticosteroides, lágrimas artificiais ou uma combinação destes.

Causas da blefarite

As doenças que podem causar blefarite incluem as infecções bacterianas (geralmente por estafilococos) das pálpebras ou dos canais das glândulas mais profundas que se abrem nas bordas das pálpebras, algumas infecções virais (em geral, herpes simples) e reações alérgicas (a pólen ou mesmo a colírios).

Doenças cutâneas como dermatite seborreica, rosácea e dermatite atópica (eczema) afetam o rosto, inclusive as pálpebras, levando à inflamação e à blefarite.

Outra causa são as glândulas sebáceas inflamadas ou obstruídas na borda das pálpebras (chamada disfunção da glândula meibomiana), que pode ser causada pela rosácea.

Colírios podem desencadear reações alérgicas que causam a blefarite (a chamada blefarite alérgica por sensibilidade de contato).

Sintomas da blefarite

A blefarite pode provocar a sensação de que existe alguma coisa no olho. Os olhos e as pálpebras podem coçar e queimar, e as bordas das pálpebras podem ficar vermelhas. Os olhos começam a lacrimejar e ficam sensíveis à luz intensa.

Em alguns tipos de blefarite, tais como aquelas causadas por infecções bacterianas, as pálpebras podem inchar e alguns cílios podem ficar brancos ou até mesmo cair. Este tipo de blefarite é geralmente agudo. Por vezes, podem surgir pequenos abscessos de pus (pústulas) na base dos cílios e, posteriormente, úlceras superficiais (blefarite ulcerosa). Uma crosta pode se formar e aderir firmemente às bordas das pálpebras. Quando a crosta é retirada a superfície pode sangrar. Durante o sono, as secreções secam e as pálpebras ficam grudadas.

Em alguns tipos de blefarite, como naquelas causados por glândulas oleosas (meibomianas) bloqueadas, as glândulas ficam entupidas com depósitos duros de cera. Este tipo de blefarite pode ser crônico. Frequentemente, as pessoas têm dermatite seborreica ou rosácea e desenvolvem terçóis ou calázios (cistos nas pálpebras).

Algumas pessoas com blefarite desenvolvem olhos secos.

A maioria dos tipos de blefarite tende a reaparecer e se mostra muito resistente ao tratamento. A blefarite é incômoda e pouco atraente, mas no geral não danifica a córnea e não provoca perda de visão. Por vezes, a blefarite ulcerosa pode provocar a queda dos cílios e a cicatrização das bordas das pálpebras e, raramente, uma inflamação pode afetar a córnea.

Diagnóstico de blefarite

O diagnóstico de blefarite normalmente se baseia nos sintomas e no aspecto das pálpebras. Um médico pode utilizar uma lâmpada de fenda para examinar as pálpebras mais detalhadamente. Em determinadas ocasiões, é retirada uma amostra de material das bordas das pálpebras para identificar a bactéria que está causando a infecção e determinar o grau de sensibilidade para os antibióticos normalmente utilizados.

Tratamento de blefarite

Alguns tratamentos ajudam a aliviar os sintomas, como a irritação. Lágrimas artificiais usadas durante o dia e pomadas lubrificantes aplicadas à noite também podem ajudar. Os sintomas também podem ser minimizados com compressas úmidas, em geral frias para blefarite alérgica ou de sensibilidade por contato e aquecida para todas as outras causas de blefarite. Ocasionalmente, se estas medidas não funcionarem, é aplicada uma pomada de corticosteroide.

O problema que causa a blefarite é tratado sempre que possível. Por exemplo, um colírio que parece ser o causador da blefarite por contato alérgico pode ser interrompido.

Para tratar a blefarite ulcerativa causada por bactéria, um médico pode receitar uma pomada ou colírio com antibiótico, como bacitracina mais polimixina B, gentamicina, eritromicina ou sulfacetamida, ou um antibiótico oral (como a doxiciclina). Normalmente, corticosteroides não são usados.

Uma blefarite viral é tratada com comprimidos antivirais (como o valaciclovir) que são eficazes contra o herpes simples, que é a causa mais comum.

No caso de blefarite provocada por dermatite seborreica, o tratamento consiste em manter as pálpebras limpas, esfregando suavemente as bordas duas vezes ao dia com um pano ou algodão embebidos numa solução diluída composta por xampu para bebê (2 ou 3 gotas para meia xícara de água morna). Quando a causa for uma dermatite seborreica, o rosto e o couro cabeludo também devem ser tratados. Algumas vezes, o implante de um tampão (implante que bloqueia o punctum ou canal lacrimal diminuindo a drenagem de lágrimas) ajuda.

Para disfunção da glândula meibomiana, compressas mornas podem ajudar a gordura a fluir das glândulas sebáceas meibomianas e diminuir a inflamação, aliviando a coceira e a ardência. Uma massagem na pálpebra pode ajudar a liberar o óleo das glândulas meibomianas, que ajuda a lubrificar o olho. A rosácea que causa a disfunção das glândulas meibomianas também deve ser tratada.

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Com o passar dos anos, a pele das pálpebras perde firmeza e os músculos ao redor dos olhos enfraquecem. A pálpebra superior pode ficar caída. Abaixo do olho podem se formar bolsas, devido ao acúmulo de gordura e retenção de líquidos, formando uma sombra na pele da pálpebra inferior, o que dá a impressão de olheiras. O problema não costuma desaparecer com uso de cosméticos. As pálpebras parecem inchadas, flácidas ou caídas, conferindo um visual cansado, aparentando mais idade. Para estes casos, é indicada a cirurgia chamada blefaroplastia, um procedimento relativamente simples e bastante seguro.

Comparadas com as operações plásticas feitas com bisturis, o laser oferece precisão muito maior – e como cauteriza veias e vasos à medida em que é aplicado, provoca menos inchaço no período pós-operatório. A alta é no mesmo dia e o período pós-operatório é bastante curto: normalmente, o paciente já pode retomar sua rotina normal depois de dois dias.

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A DMRI ou Degeneração Macular Relacionada com a Idade, é uma doença que acomete a área central da retina, a mácula. A maior parte dos pacientes apresenta a forma inicial da doença e têm uma perda visual mínima. Mas, mesmo assim, ela é hoje uma das principais causas da cegueira legal no mundo ocidental, em faixas etárias superiores a 50 anos.

Em seus estágios iniciais, a DMRI é caracterizada pelo transporte lento de nutrientes e resíduos do metabolismo das células da retina. Com o acúmulo desses resíduos entre a retina e o epitélio pigmentar da retina (EPR), surgem depósitos amarelados que são chamados drusas.

Nesta fase, o exame realizado pelo oftalmologista mostrará a presença das drusas, que devem ser monitoradas no decorrer do tempo. Muitas pessoas acima dos 60 anos têm algumas drusas, mas permanecem sem sintomas e não evoluem para a perda visual. Porém em alguns casos esta situação pode mudar e levar a estágios mais avançados da doença.

Causas

Diversos fatores podem ser associados ou creditados como favorecedores do aparecimento da DMRI:

  • História familiar da doença;
  • Pele clara e com olhos azuis ou verdes;
  • Exposição excessiva à luz solar;
  • Dieta rica em gorduras;
  • Fumo;
  • Hipertensão arterial;
  • Doença cardiovascular.

Tratamentos

Existem diversos métodos para a prevenção e tratamento da DMRI, entre eles destacam-se: uma dieta rica em vitaminas, além do uso de antioxidantes, e recentemente o uso da luteína (pigmento amarelo da gema do ovo).

Na fase exsudativa da doença a terapia fotodinâmica (PDT) tem se mostrado uma forma eficiente de tratamento. A sua principal vantagem é a preservação do tecido retiniano, por meio de um ataque seletivo à membrana neovascular subretiniana, oferecendo ao paciente a possibilidade de melhora visual ou ao menos a preservação do tecido da retina.

A terapia fotodinâmica é um procedimento ambulatorial, que não requer a internação. Nela, a substância verteporfirina é administrada por via intravenosa e tem a capacidade de ser retida seletivamente nos vasos anormais da membrana. A partir daí, o paciente recebe aplicações do laser a frio e com comprimento de onda específico, para maior absorção pelo contraste. As moléculas da verteporfirina são ativadas e liberam radicais livres e oxigênio, que fecham os vasos.

Após o tratamento os pacientes apresentam a preservação ou até mesmo a melhora da acuidade visual. Porém ainda não existe cura total para a DMRI.

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O estrabismo é um distúrbio evidente devido à falta de paralelismo entre os olhos, ou seja, a pessoa não tem o olhar paralelo e por isso os olhos acabam direcionados para locais diferentes.

O distúrbio é divido em três classificações distintas sendo elas exotropia, esotropia ou hipertropia.

Na exotropia o paciente tem um ou os dois olhos se movendo em direção as laterais do rosto.

Na esotropia o movimento de um ou dos olhos do paciente se dá para a direção do nariz.

Já na hipertropia o movimento dos olhos do paciente se dá para cima ou para baixo.

No entanto, o estrabismo pode também acontecer de forma contínua, ou seja, sempre no mesmo olho e da mesma maneira e são chamados de monoculares, ou até mesmo acontecer em olhos alternados, por exemplo, um dia um olho pode sofrer o distúrbio e no outro é o outro olho que acaba afetada, isso se chama alternantes. O estrabismo pode também acontecer de vez em quando, e aí se classifica como intermitentes, ou até mesmo acontecerem em condições específicas, como a falta de óculos, o flash de uma fotografia, entre outros, nesse caso o estrabismo é latente.

Causa e sintomas

O estrabismo pode surgir até os 3 anos de idade de uma pessoa e acontece quando o movimento, que deveria ser harmônico, entre os nervos cranianos e músculos que comando os olhos não acontecem. Isso pode acontecer por conta de fatores como a dificuldade que os músculos tem para direcionar o movimento ocular, a perda de visão em um dos olhos (que acaba por fazer com que os olhos se aproximem na tentativa de melhorar esse problema), por conta de algumas doenças neurológicas, oculares, diabetes, problemas na tireoide e também por conta de alterações genéticas a até mesmo por conta de alguma infecção.

Ele pode ser detectado quando o paciente ainda é um bebê, mas normalmente só é constatado depois de uma certa idade, isso porque em crianças menores possuem um mecanismo que consegue maquiar a deficiência de visão, fazendo com que ela desapareça por falta de uso.

Além dos problemas de visão que podem ser vistos, os pacientes que possuem estrabismo podem ter também dores de cabeça constantes, inclinação da cabeça para um dos lados e até mesmo torcicolo. Tudo isso porque a pessoa tenta de alguma maneira minimizar os efeitos do estrabismo e acaba inclinando a cabeça de um lado ou de outro.

Tratamentos do estrabismo

O estrabismo só é detectado e confirmado com um teste conhecido como foco de luz. Nele o oftalmologista consegue descobrir se as pupilas estão centralizadas, além de teste padrão de acuidade, aquele que todo mundo faz quando vai ao médico, oclusão de movimento, tamanho de desvio e também de fundo de olho.

O tratamento para a doença pode incluir o uso de óculos, exercícios com as vistas, colírios, uso de tampão ou até cirurgia. Tudo vai depender do problema e de suas causas para o diagnóstico preciso e melhor indicação do seu médico.

O corpo clínico do Consultório Dr. Marcos Barroso possui oftalmologistas especialistas nesta área, além de equipamentos modernos, com alto nível de precisão no diagnóstico para indicação do melhor tratamento aos pacientes.

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O pterígio é uma membrana que avança sobre a córnea, geralmente a partir do lado nasal. Além do incômodo estético, há o desconforto físico, com sensação de corpo estranho, coceira, ardência, queimação ou “areia” nos olhos. O pterígio é uma resposta orgânica do olho a um processo de irritação ocular crônica, que pode ser causada por exposição excessiva ao sol, vento, poeira e produtos químicos. Por si só, ele não causa perda da visão, mas se a membrana avançar sobre a córnea, pode distorcer sua curvatura, afetando a acuidade visual. O pterígio também pode crescer até cobrir parcialmente a pupila, prejudicando o fluxo da luz para dentro do olho.

O pterígio inflamado pode ser tratado com colírio ou pomada para alívio dos sintomas. Mas se sua presença causar problemas de deficiência visual ou autoestima, ele pode ser retirado por meio da cirurgia plástica ocular.

O corpo clínico do Consultório Dr. Marcos Barroso possui oftalmologistas especialistas nesta área, além de equipamentos modernos, com alto nível de precisão no diagnóstico para indicação do melhor tratamento aos pacientes.

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Em um dos seus olhos, a pálpebra superior cai sobre o olho, podendo cobri-lo parcial ou totalmente, o que pode impedir a visão quando cobre o eixo visual. Em alguns casos, isso pode acontecer com os dois olhos. E o impacto estético incomoda o paciente.

A ptose pode ser congênita, quando a criança já nasce com ela. Já a ptose adquirida depois de adulto deve ser diagnosticada porque pode ser consequência de miastenia (doença neuromuscular que causa fraqueza e fadiga dos músculos) ou lesão do músculo que levanta a pálpebra, entre outras causas. A ptose pode também ser consequência natural do envelhecimento. Em alguns casos, pode se tratar de dermatocalaze, quando as pálpebras caem por excesso de pele delas.

O tratamento mais indicado é a blefaroplastia, que reduz ou elimina as imperfeições nas pálpebras, realizada com anestesia local mais sedação. Recomenda-se repouso por alguns dias até a retirada dos pontos. A intervenção exige alguns cuidados especiais, como usar óculos escuros sob o sol enquanto a cicatrização não estiver completa.

O corpo clínico do Consultório Dr. Marcos Barroso possui oftalmologistas especialistas nesta área, além de equipamentos modernos, com alto nível de precisão no diagnóstico para indicação do melhor tratamento aos pacientes.

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O calázio é uma lesão inflamatória crônica, granulomatosa, estéril, causada pela retenção das secreções sebáceas das glândulas meibomianas ou de outras glândulas sebáceas do estroma subjacente. Os distúrbios que causam espessamento anormal das secreções dessas glândulas, como a disfunção da glândula meibomiana e a acne rosácea, aumentam o risco de obstrução e formação de calázios múltiplos e/ou recorrentes.

Pode ocorrer em qualquer idade. Em geral, apresenta-se como um nódulo bem definido, indolor, visível ou palpável na pálpebra com crescimento gradual. Entretanto, em alguns casos, pode causar edema, eritema e dor palpebral. Ocasionalmente, um calázio maior na pálpebra superior pode pressionar a córnea, induzir astigmatismo e causar visão borrada. Um calázio infectado secundariamente é conhecido como hordéolo interno.

Diagnóstico do calázio

O diagnóstico do calázio e do hordéolo é clínico; no entanto, durante os primeiros dois dias, eles podem ser clinicamente indistinguíveis. Como os hordéolos internos são muito raros, normalmente não são suspeitados, a menos que a inflamação seja grave e febre ou calafrios estejam presentes.

Calázio crônico que não responde ao tratamento necessita de biópsia para excluir tumor da pálpebra, como o carcinoma sebáceo, por exemplo. Esta condição deve ser suspeitada em pacientes idosos com calázios recorrentes, espessamento palpebral ou blefarite unilateral crônica. Outros diagnósticos diferenciais incluem a celulite pré-septal e o granuloma piogênico.

Quando é preciso tratar o calázio?

O tratamento pode não ser necessário, pois pelo menos um terço dos calázios se resolve de maneira espontânea. Compressas quentes durante cinco a dez minutos, duas ou três vezes ao dia, com massagem suave sobre a lesão, podem ser utilizadas para acelerar a resolução. Em lesões persistentes, sem melhora clínica, o paciente pode optar pela remoção cirúrgica, no qual a pálpebra é evertida, o cisto é incisado verticalmente e seu conteúdo é curetado.

Quando a lesão se situa próxima ao ponto lacrimal, devido ao risco de lesão cirúrgica do mesmo, é preferível realizar a injeção de esteroides no local. A taxa de sucesso é de cerca de 80%. Em casos não responsivos, uma segunda injeção pode ser aplicada após duas semanas. Tetraciclina sistêmica pode ser necessária como profilaxia em pacientes com calázios recorrentes, particularmente se associados à acne rosácea.

O corpo clínico do Consultório Dr. Marcos Barroso possui oftalmologistas especialistas nesta área, além de equipamentos modernos, com alto nível de precisão no diagnóstico para indicação do melhor tratamento aos pacientes.

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Antes de tudo, vale ressaltar que a retina não possui nenhum elemento que a deixe fixada ao globo ocular. O vítreo, substância transparente e gelatinosa que está situada entre a retina e o cristalino, é que mantém a retina na posição adequada e lhe permite estar em contato com outras estruturas que lhe garantem a nutrição (nutrientes e vasos sanguíneos) e suporte.

O que é o descolamento da retina?

Ocorre quando há o desprendimento dessa estrutura no interior do globo ocular. Além disso, a separação da retina cessa o fornecimento necessário de nutrientes, que ocasiona a degeneração celular e rapidamente pode evoluir para um quadro de perda da visão. Por isso, o descolamento de retina é uma urgência médica e precisa ser tratado o quanto antes.

Principais sintomas do descolamento

Os sintomas comuns do descolamento de retina são: flashes luminosos, visão embaçada, moscas volantes (impressão de ver insetos voando), entre outros.

Portanto, procure um médico oftalmologista ao notar quaisquer sintomas de alteração visual. No Médicos de Olhos S.A, nós tratamos todos os problemas relacionados a descolamento de retina.

Causas do descolamento de retina por idade

O descolamento pode ocorrer devido a ruptura ou rasgo na retina, sendo este tipo de descolamento chamado de regmatogênico.

Também pode ocorrer pela tração exercida na região da retina, devido a alterações no vítreo que com o passar da idade vai tornando-se mais fluído. Este tipo de descolamento recebe o nome de descolamento de retina tracional, sendo comumente causados pelo diabetes mellitus nas fases mais avançadas.

Além disso, pode ocorrer ainda o descolamento provocado por doenças inflamatórias (chamado de descolamento exsudativo) ou tumores, que possibilitam a acumulação do fluido sobre a retina.

Fatores de risco que favorecem o descolamento de retina

O descolamento pode ocorrer independentemente da idade do paciente, entretanto costuma ser mais comum após os 40 anos. Entre os fatores de risco, destacam-se:

  • Cirurgia de Catarata anterior;
  • Glaucoma;
  • Alto grau de Miopia;
  • Diabetes;
  • Trauma ocular;
  • Fatores genéticos;
  • Idade (degeneração do vítreo).

Sintomas

Não há dor quando ocorre o descolamento de retina. Contudo, entre os principais sintomas da doença, destacam-se:

  • Visão embaçada e turva;
  • Moscas volantes;
  • Fotopsias (flashes luminosos);
  • Sombra na visão, podendo ser central ou periférica.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito através dos exames:

  • Oftalmoscopia indireta;
  • Mapeamento da retina;
  • Ultrassom ocular;

Além disso, vale ressaltar que na Unidade Premium, localizada em Curitiba, realizamos todos estes exames e o tratamento adequado.

Tratamento

Antes de tudo, o tipo de tratamento a ser utilizado depende da gravidade e tipo do deslocamento de retina a ser realizado.

Nos casos onde existe apenas o rasgo na retina, sem descolamento, os tratamentos indicados são a fotocoagulação com laser e criopexia.Ou seja, o intuito destes tratamentos é favorecer a cicatrização para impedir a passagem do vítreo.

Em casos onde houve já o descolamento da retina, o procedimento cirúrgico é indicado e necessário, para poder realizar o fechamento do rasgo da retina e para cola-la novamente. O tipo de procedimento operatório a ser utilizado vai depender de cada caso.

O tratamento de descolamento de retina geralmente é feito através de uma moderna cirurgia oftalmológica chamada de Vitrectomia.

A vitrectomia é utilizada para o tratamento de diversas doenças da retina, entre elas casos de descolamento. O procedimento consiste em realizar microincisões com 0,5mm de tamanho, onde são introduzidos pequenos instrumentos especiais que visam corrigir e recolocar a retina no lugar.

Além disso, a técnica chamada introflexão escleral consiste inicialmente em drenar o líquido da retina deslocada e então realizar um implante de silicone para aproximar as partes da retina, permitindo sua aderência. O procedimento feito de maneira correta é seguro permite a recuperação da visão.

Em grande parte dos casos de descolamento de retina, um único procedimento cirúrgico é suficiente para a correção e recolocação da retina no lugar. Entretanto, em alguns casos é necessário que sejam realizados mais de um procedimento cirúrgico, ou ainda, que seja realizado mais de um tipo de tratamento.

Pós-operatório

O paciente deverá, após o procedimento cirúrgico, utilizar curativo no olho operado durante alguns dias. Além disso, viagem de avião, prática de esportes e movimentos forçados também são desaconselhados durante os primeiros dias.

Em alguns casos a visão pode não ser recuperada integralmente, dependendo do grau do deslocamento da retina.

O corpo clínico do Consultório Dr. Marcos Barroso possui oftalmologistas especialistas nesta área, além de equipamentos modernos, com alto nível de precisão no diagnóstico para indicação do melhor tratamento aos pacientes.

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A retinopatia diabética é a principal causa de cegueira, especialmente em adultos em idade de trabalho. O grau de retinopatia está altamente correlacionado com os seguintes fatores

  • Duração do diabetes
  • Níveis sanguíneos de glicose
  • Níveis de pressão arterial

A gestação pode prejudicar o controle de glicose no sangue e, assim, agravar a retinopatia.

Retinopatia não proliferativa

Retinopatia não proliferativa (também conhecida como retinopatia de fundo) se desenvolve primeiro e causa aumento da permeabilidade capilar, microaneurismas, hemorragias, exsudatos, isquemia macular e edema macular (espessamento da retina causado pelo extravasamento de líquido a partir dos capilares).

Retinopatia proliferativa

A retinopatia proliferativa se desenvolve após a retinopatia não proliferativa e é mais grave; ela pode causar hemorragia vítrea e descolamento da retina de tração. A retinopatia proliferativa é caracterizada por formação de vasos novos anormais (neovascularização), que ocorre na superfície (vítreo) interna da retina, e pode estender-se para dentro da cavidade vítrea, causando hemorragia vítrea. A neovascularização é muitas vezes acompanhada por tecido fibroso pré-retínico que, juntamente com o vítreo, pode se contrair, resultando em descolamento da retina de tração. A neovascularização também pode ocorrer no segmento anterior do olho sobre a íris; pode ocorrer crescimento da membrana neovascular no ângulo da câmera anterior do olho na margem periférica da íris, e esse crescimento leva a glaucoma neovascular. A perda de visão com retinopatia proliferativa pode ser grave.

Edema macular clinicamente significativo pode ocorrer com retinopatia não proliferativa ou proliferativa e é a causa mais comum de perda de visão devido a retinopatia diabética.

Retinopatia não proliferativa

Os sintomas visuais são causados por edema ou isquemia macular. Mas os pacientes podem não ter perda de visão mesmo com retinopatia avançada. Os primeiros sinais da retinopatia não proliferativa são

  • Microaneurismas capilares
  • Hemorragias retinianas
  • Exsudatos duros
  • Exsudatos algodonosos (exsudatos moles)

Exsudatos duros são partículas discretas e amarelas dentro da retina. Quando presentes, eles sugerem edema crônico. Manchas algodonosas são áreas do microinfarto da camada de fibras nervosas da retina que levam à opacificação retínica; suas margens são indistintas e os vasos subjacentes são brancos e obscuros.

Os sinais em estágios posteriores são:

  • Edema macular (visto na lâmpada de fenda biomicroscópica como elevação e indefinição das camadas da retina)
  • Dilatação venosa e anormalidades microvasculares intrarretinianas

Retinopatia proliferativa

Os sintomas podem incluir visão borrada, moscas volantes (pontos negros) ou luzes brilhantes no campo de visão, bem como perda de visão súbita, aguda e indolor. Esses sintomas são tipicamente causados por hemorragia vítrea ou descolamento da retina de tração.

A retinopatia proliferativa, diferentemente da não proliferativa, causa a formação de neovascularização dos vasos pré-retinianos visível no nervo óptico ou na superfície da retina. Edema macular ou hemorragia retiniana pode ser visível à fundoscopia.

Diagnóstico

  • Fundoscopia
  • Retinografia colorida
  • Angiofluoresceinografia
  • Tomografia de coerência óptica

O diagnóstico é por fundoscopia. Retinografia colorida ajuda a classificar o nível da retinopatia. A angiofluoresceinografia é utilizada para determinar a extensão da retinopatia, desenvolver um plano de tratamento e monitorar os resultados. Tomografia de coerência óptica também é usada para avaliar a gravidade do edema macular e da resposta ao tratamento.

Tratamento

  • Controle da glicemia e da pressão arterial.
  • Para edema macular, injeção intraocular de fármacos do fator de crescimento endotelial antivascular (anti-VEGF), implantes intraoculares de corticoides, laser focal e/ou vitrectomia.
  • Na retinopatia proliferativa complicada ou de alto risco, medicamentos anti-VEGF, fotocoagulação a laser panretiniana e, às vezes, vitrectomia.

Controle da glicemia e da pressão arterial são medidas fundamentais, pois o controle intensivo da glicose no sangue retarda a progressão da retinopatia. O edema de mácula diabético com repercussão clínica significativa é tratado por meio de injeção intraocular de fármacos anti-VEGF (p. ex., ranibizumabe, bevacizumabe, aflibercepte) e/ou fotocoagulação focal a laser (1). O implante de dexametasona intraocular e triancinolona intravítrea pode tratar olhos com edema macular persistente. Em alguns países, o implante intraocular de fluocinolona está disponível para pacientes com edema de mácula diabético crônico. Vitrectomia pode ser útil no edema macular diabético recalcitrante. Em casos selecionados de retinopatia grave não proliferativa, fotocoagulação com laser pan-retiniana pode ser utilizada; mas esse procedimento pode ser postergado até a retinopatia proliferativa se desenvolver.

A retinopatia diabética proliferativa com características de alto risco de hemorragia do vítreo, neovascularização pré-retiniana extensa ou neovascularização do segmento anterior/glaucoma neovascular deve ser tratada com laser de fotocoagulação pan-retiniano. Estudos recentes também corroboraram o uso de anti-VEGF intravítreos no tratamento da retinopatia diabética proliferativa (2). Esses tratamentos reduzem significativamente o risco de perda grave de visão.

Vitrectomia pode ajudar a preservar e restaurar a visão perdida, muitas vezes em pacientes com qualquer um dos seguintes:

  • Hemorragia vítrea persistente
  • Formação extensiva de membrana pré-retiniana
  • Descolamento da retina tracional
  • Edema macular diabético recalcitrante

O corpo clínico do Consultório Dr. Marcos Barroso possui oftalmologistas especialistas nesta área, além de equipamentos modernos, com alto nível de precisão no diagnóstico para indicação do melhor tratamento aos pacientes.

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A Hemorragia Subconjuntival acontece quando um dos vasos da conjuntiva (membrana transparente que reveste a parte interna das pálpebras e o branco do olho) se rompe. Em 80% dos casos acontece em pessoas com pressão alta, diabéticos ou por microtraumas causados pelo paciente. O quadro, popularmente conhecido como “derrame no olho”, é diagnosticado como hemorragia subconjuntival.

O esforço excessivo, como tossir repetidamente ou o movimento de náuseas e vômito, pode causar aumento da pressão venosa, o que também propicia o surgimento dessa hemorragia subconjuntival, pois são movimentos que requerem muita força e podem romper os pequenos vasos do olho.

A conjuntiva tem muitos vasos, que são muito pequenos, e quando são rompidos acontece um extravasamento de sangue, que dá uma aparência preocupante para o paciente. Porém, na maioria das vezes, a situação não é considerada uma emergência.

A hemorragia subconjuntival, na grande maioria das vezes, não interfere na qualidade da visão e, embora não seja considerada uma emergência médica, sempre que o quadro aparecer é importante consultar um oftalmologista. Isso porque outras alterações podem ser semelhantes a essa hemorragia e apresentar gravidade. O médico explica que, em Medicina, emergência é relacionada ao risco de vida. Mesmo que a hemorragia subconjuntival não tenha essa característica, a recomendação é procurar um especialista porque o paciente, normalmente, não sabe definir o problema.

Os riscos de rompimento de vasos no olho são mais frequentes em pessoas com um pouco mais de idade, principalmente os hipertensos e diabéticos porque eles já têm uma fragilidade vascular maior. Ao coçarem o olho, por microtrauma, trauma no travesseiro e oscilação da pressão arterial – durante a noite ou a qualquer outra hora –, podem romper algum vaso causando o extravasamento de sangue na conjuntiva. Na maioria das vezes não dá sintoma. Normalmente, se já existe um quadro de vermelhidão ocular decorrente de outras consequências, como processo inflamatório, ela vem associada com dor e até secreção, no caso de conjuntivite.

Como tratar o problema

A hemorragia subconjuntival não causa danos irreversíveis. Normalmente, em 100% dos casos, essa situação se reverte espontaneamente; mesmo se o volume de sangue for muito exagerado, em duas semanas, ele é absorvido espontaneamente.

Ainda como tratamento, são usados alguns colírios, principalmente os que têm pequena dose de vaso constritor, para contrair o vaso, que é para esse tipo de hemorragia.

O mais indicado, no aspecto de tratamento, é que o indivíduo, ao perceber a vermelhidão no olho, coloque uma compressa fria no local porque contrai os vasos. É IMPORTANTE procurar o oftalmologista porque ele está habilitado para fazer o diagnóstico. Os casos não são, necessariamente, iguais e nem sempre uma hemorragia subconjuntival é simples! Pode ocorrer o diagnóstico diferencial de outras situações. É importante paciente procurar um especialista para saber.

O corpo clínico do Consultório Dr. Marcos Barroso possui oftalmologistas especialistas nesta área, além de equipamentos modernos, com alto nível de precisão no diagnóstico para indicação do melhor tratamento aos pacientes.

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O nome parece estranho, mas é um problema oftalmológico que pode acometer várias pessoas. Parecem como sujeirinhas flutuantes em nosso campo de visão, podendo ser em um ou em ambos os olhos. Além disso, muitas pessoas acabam sentido um grande desconforto com essas manchinhas.

Todo mundo pode ter moscas volantes, porém, ocorre com mais frequência em pessoas a partir dos 45 anos, devido ao processo natural de envelhecimento do olho. Entretanto, também podem aparecer em pessoas que apresentam miopia, que realizaram à cirurgia de catarata, fizeram algum tratamento com YAG Laser ou também aqueles que sofreram alguma inflamação dentro do olho.

Sintomas

O principal sintoma é o aparecimento de manchas escuras no campo de visão. Essas manchas podem assumir diferentes formas, como: círculos, linhas, pontos, teias, fios ou nuvens. Além disso, podem se mover ao mexer os olhos ou quando se tenta olhar para eles;

Além da mancha escura, se aparecer sintomas, como flashes, diminuição ocular ou escurecimento nos lados da visão, procure imediatamente um oftalmologista, pois podem indicar um quadro mais avançado do problema, como o descolamento de retina, o que pode ocasionar cegueira.

Geralmente acabamos percebendo a presença de moscas volantes quando olhamos para algum objeto muito claro ou brilhante, como, por exemplo, em um dia ensolarado quando olhamos para o céu, em um simples papel branco, durante a leitura ou quando se olha fixamente para uma parede vazia.

Causas

Essas manchas são pequenas quantidades de objetos, como colágeno, fragmentos de tecido e proteínas que, normalmente, aparecem no fundo do nosso olho.

A explicação para o surgimento dessas manchas está dentro dos nossos olhos, mais precisamente entre a parte externa (lente) e a retina. Ali há um líquido chamado humor vítreo (fluído gelatinoso que preenche o globo ocular). Com o passar dos anos, proteínas ou minúsculas partículas de vítreo podem se soltar da retina. Embora pareçam estar na frente do olho, na realidade, elas estão flutuando no vítreo (dentro do olho) e ao passar em frente à retina, projetam uma sombra sobre ela, fazendo com que você veja manchas em vários locais.

Nem sempre as moscas volantes interferem na visão. Entretanto, quando passam pela linha de visão as partículas bloqueiam a luz e lançam sombras na retina, que é a parte posterior do olho onde se forma a imagem.

Tratamento para moscas volantes

Pessoas que apresentam o quadro de moscas volantes costumam sentir um grande incomodo. Ao notar sua presença, é importante considerar uma visita a um oftalmologista para um diagnóstico mais preciso.

Em casos onde o problema não seja tão sério, as moscas volantes não necessitam de tratamento, pois muitas diminuem ou desaparecem com o tempo. Entretanto, em casos mais avançados onde existe uma opacidade densa, um grande desconforto e comprometimento da visão, deve ser procurado imediatamente um oftalmologista para uma avaliação detalhada e indicação do melhor tratamento.

Portanto, agora que você já sabe o que são moscas volantes, fique atento aos sintomas e não deixe de agendar uma consulta com seu oftalmologista para verificar a saúde dos seus olhos. A prevenção sempre será o melhor tratamento.

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Uveíte é uma inflamação da parte dos olhos que acomete o trato uveal, que é composto por: íris (estrutura que dá cor aos olhos), corpo ciliar e coroide (composto basicamente por vasos sanguíneos). Quando ocorre o acometimento inflamatório de uma destas estruturas ou o conjunto das mesmas, denomina-se uveíte.

As causas de inflamação do trato uveal podem ser: traumáticas, infecciosas, tumorais e autoimunes. Lacerações corneanas, perfuração ocular, queimaduras químicas e físicas e corpos estranhos intraoculares são exemplos de uveítes traumáticas. Dentre as causas infecciosas, a toxoplasmose destaca-se como a de maior incidência em nosso meio. Metástases ou tumores primários oculares são responsáveis pelas uveítes tumorais ou síndromes de mascaramento. Doenças sistêmicas como artrite reumatóide juvenil, espondiloartropatia soro-negativas, doença de Behçet e outras doenças imunes são etiologias de uveítes autoimunes.

O principal sinal de uma uveíte é o olho vermelho, devido ao processo inflamatório – mas pode não acontecer em todos os casos. Inicialmente, o paciente com uveíte pode visualizar pequenos pontos que se movimentam de acordo com a posição do olho, e estes, com a incidência da luz formam pequenas sombras flutuantes na retina, sendo chamados de moscas volantes. Se ocorrer aumento progressivo destas moscas volantes, pode ser um sintoma indicativo de atividade inflamatória. O embaçamento visual e a dor também são sintomas de uveíte.

A realização do diagnóstico é o primeiro passo para o tratamento das uveítes. A partir disso traça-se o esquema terapêutico. O tratamento pode ser feito com colírios, medicamentos orais e/ou endovenosos. Em alguns casos, devido ao agente etiológico e a gravidade da inflamação, realiza-se tratamento em regime hospitalar com a internação do paciente e administração de medicamentos.

As uveítes são doenças inflamatórias oculares que podem levar à baixa visual e à cegueira quando não tratadas. Podem causar cegueira devido às complicações ocasionadas pelo processo inflamatório que podem acarretar um desarranjo arquitetônico das estruturas intraoculares, levando a uma baixa visual reversível ou irreversível. Catarata, glaucoma, descolamento de retina, membranas retinianas, atrofia óptica, oclusões vasculares e atrofia de globo ocular são exemplos de complicações causadas por uveítes.

Essa inflamação acomete indivíduos de qualquer idade, sexo e classe social. O diagnóstico é de essencial importância para o tratamento e prevenção das crises de uveítes. Em casos de olho vermelho, dor, moscas volantes e embaçamento visual, procure seu oftalmologista. Lembre- se: as uveítes têm tratamento, quanto mais precoce o diagnóstico, melhor o prognóstico.

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Trauma ocular é o nome da doença causada por acidentes com os olhos que incluem pancadas, perfurações e queimaduras. O olho é um estrutura muito delicada e, apesar de estar bem protegido dentro do crânio e pelas pálpebras, pode ser machucado por traumas como boladas, socos, batidas e mordida de animais, entre outros. Nestes casos é importante examinar o olho com cuidado para identificar perfurações, sangramentos, aumento da pressão e descolamentos de retina.

O trauma ocular é causa de cegueira de mais de 500 mil pessoa por ano em todo o mundo. No caso de um trauma ou acidente na região dos olhos deve-se procurar um oftalmologista assim que possível para garantir que o olho não tenha sido afetado ou, no caso de lesão ocular, tratar de maneira adequada.

Causas

Causas de trauma ocular incluem acidentes de trabalho, acidentes de trânsito, traumas na prática de esporte e ferimentos em brigas. Infelizmente também é relativamente comum no ambiente doméstico.

Infelizmente ainda são muito comuns os traumas em ambiente de trabalho, geralmente pela falta de equipamento de proteção individual. Entre os esportes são comuns acidentes em esportes com contato como basquete (geralmente lesão pela mão ou cotovelo de outro jogador), além de esportes com bolas pequenas que podem atingir diretamente os olhos como paintball e golf.

Sintomas

Os sintomas do trauma dependem de que parte do olho foi afetado. Varia desde apenas sensação de irritação e olho vermelho, até dor e baixa de visão. Qualquer trauma que envolveu o olho merece ser examinado por um oftalmologista.

Tratamento

Assim que possível o oftalmologista deve examinar o olho e determinar se há lesão. Claro que nos casos mais graves ou de traumatismo craniano primeiro o paciente deve estar estável para que possa examinado. O oftalmologista vai medir a visão e determinar se o olho foi afetado pelo trauma. Como regras gerais, evite pingar colírios ou apertar os olhos depois de um trauma antes que você seja examinado. O tratamento depende das lesões e pode ser realizado com colírios para desinflamar o olho ou até mesmo cirurgia, nos casos mais graves. Muitas vezes é necessário acompanhar o paciente e re-examinar até que a lesão cure.

Prevenção

Infelizmente, apesar dos avanços da medicina, muitas vezes é impossível curar o olho que sofreu um acidente grave, Desta maneira, a prevenção das lesões oculares é fundamental. use óculos de proteção quando for trabalhar com ferramentas elétricas e bater ferro contra ferro (como pregar, etc), além de usar cinto de segurança no carro. Também é fundamental utilizar protetores para a prática de esportes que possam machucar os olhos (como paintball e baseball), além de não permitir que crianças pequenas brinquem com objetos pontudos e nem que animais de estimação (principalmente cachorros) cheguem perto do rosto de crianças pequenas. Também devemos ensinar que não devem brincar de atirar objetos contra o rosto ou olho das pessoas.

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As lesões mais frequentes que envolvem a superfície da cúpula transparente na superfície frontal do olho (córnea) são:

  • Arranhões (abrasões)
  • Corpos (objetos) estranhos

Causas

As partículas são causas frequentes das abrasões da córnea. As partículas podem ser dispersas por meio de explosões, vento ou trabalho com ferramentas (por exemplo, moagem, martelagem ou perfuração). Lentes de contato são uma causa frequente de abrasões da córnea. Lentes mal ajustadas, lentes utilizadas quando os olhos estão secos, lentes que não foram devidamente limpas e que apresentam partículas, lentes utilizadas durante muito tempo, utilizadas de forma inapropriada durante o sono ou retiradas de forma incorreta ou à força podem provocar escoriações na superfície dos olhos. Outras fontes comuns de abrasões são:

  • Galhos de árvore ou detritos
  • Unhas dos dedos da mão
  • Escovas de cabelo
  • Aplicadores de maquiagem

A maior parte das abrasões da córnea sara sem desenvolvimento de infecções (tais como conjuntivite e ulcerações da córnea), mas as abrasões relacionadas a lentes de contato ou contaminadas com terra ou matéria vegetal (por exemplo, uma lesão causada por um galho de árvore) têm mais probabilidade de ficar infectadas.

Sintomas

As abrasões da córnea e os corpos estranhos geralmente causam dor, lacrimejamento e uma sensação de que algo se encontra no olho. Podem também causar vermelhidão (devido a vasos sanguíneos dilatados na superfície do olho) ou, por vezes, inchaço do olho e da pálpebra. A visão pode ficar turva. A luz pode provocar um espasmo doloroso do músculo que contrai a pupila.

As lesões que penetram o olho (corpos estranhos intraoculares) podem causar sintomas semelhantes. Se um objeto estranho penetra o interior do olho, pode dar-se um vazamento de líquido.

Diagnóstico

Diagnóstico e tratamento rápidos das abrasões da córnea e corpos estranhos podem ajudar a prevenir as infecções. O diagnóstico baseia-se nos sintomas que o paciente apresenta, nas circunstâncias em que a lesão ocorreu e no exame.

Prognóstico

Felizmente, as células superficiais do olho regeneram-se rapidamente. Mesmo as grandes abrasões da córnea tendem a sarar ao fim de um a três dias. Não se deve usar uma lente de contato durante cinco dias após a abrasão sarar. Um exame de acompanhamento por um oftalmologista um ou dois dias depois da lesão é prudente, mas a duração do período pode variar de acordo com o tamanho e a gravidade da lesão.

Tratamento

  • Remoção de corpos estranhos
  • Antibióticos
  • Alívio da dor

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DÚVIDAS?

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Camila Zubacz
Camila Zubacz

Excelente! Médico muito atencioso!
⭐⭐⭐⭐⭐

Isabela Rasinski
Isabela Rasinski

Profissional excelente, muito atencioso e com muita experiência!
⭐⭐⭐⭐⭐

Dayane Heck
Dayane Heck

Profissional excelente!
⭐⭐⭐⭐⭐

Raylan Faix
Raylan Faix

Excelente Profissional!
⭐⭐⭐⭐⭐

Vinicius Sauter de Cristo
Vinicius Sauter de Cristo

Excelente profissional 👏
⭐⭐⭐⭐⭐

man
Kaique Ribeiro

Ótimo profissional!!
⭐⭐⭐⭐⭐

man
Ilario Zubacz

Excelente!
⭐⭐⭐⭐⭐

Leticia Bençal
Leticia Bençal

Ótimo atendimento e profissional, recomendo!
⭐⭐⭐⭐⭐

Beth Motta
Beth Motta

Excelente profissional, recomendo!
⭐⭐⭐⭐⭐

Beth Motta
Marcia Graniska

Excelente profissional parabéns super recomendo!
⭐⭐⭐⭐⭐

Simone Rasinski
Simone Rasinski

Excelente profissional, super atencioso!
⭐⭐⭐⭐⭐

man
Clínica Neuroped

Médico excelente! Muito atencioso!
⭐⭐⭐⭐⭐

man
Gabriel Pimentel

Excelente profissional é muito atencioso!
⭐⭐⭐⭐⭐

man
Emanoel Azevedo dos Santos

Excelente oftalmologista, além de ser muito gente boa!
⭐⭐⭐⭐⭐

man
Leonardo Barroso

Excelente profissional, atencioso e sempre preocupado com nosso bem estar!
⭐⭐⭐⭐⭐

man
Ronaldo Ribeiro

Excelente atendimento, o Dr Marcos é muito atencioso, consultório muito agradável. Consultório moderno que passa muita segurança nas avaliações do Dr.
⭐⭐⭐⭐⭐

man
Andressa Souzza

Cuidadoso e atencioso! Recomendo!
⭐⭐⭐⭐⭐

Beth Motta
Maria Zubacz

Foi ótimo atendimento, me senti muito segura com a consulta que realizei.
⭐⭐⭐⭐⭐

Beth Motta
Débora Costa

Excelente médico! Muito cuidadoso e experiente. Tirou todas as dúvidas e foi muito gentil e atencioso! Recomendo!
⭐⭐⭐⭐⭐

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