O Pterígio é aquela “carninha” de coloração avermelhada que cresce na superfície dos olhos. Ela começa na conjuntiva, membrana mucosa que recobre a superfície ocular, e se desenvolve sobre a córnea, estrutura transparente por onde os raios luminosos penetram para formar as imagens.
O pterígio, mesmo pequeno, pode causar bastante irritação. Os olhos ficam vermelhos, ardem, coçam e lacrimejam. Alguns pacientes relatam, ainda, a sensação de que há um “cisco” constante no olho.
Com o crescimento, o pterígio distorce a córnea, causando astigmatismo e embaçamento visual. Se ele atinge a região central, pode provocar uma sombra ou mancha na visão.
O fator de risco mais fortemente associado ao desenvolvimento de pterígio é a exposição aos raios ultravioleta B (UVB).
O mecanismo de lesão ainda não é totalmente conhecido, mas a teoria mais aceita é que a radiação provoca alterações nas células entre a córnea (porção transparente) e a esclera (porção branca). A perda de células nessa região, chamada limbo, estimula o crescimento da conjuntiva como uma forma de proteção. Porém, o pterígio formado continua a se desenvolver progressivamente.
A cirurgia de pterígio consiste em retirar a lesão e recompor a região utilizando um enxerto de conjuntiva retirado do mesmo olho. Essa técnica é chamada de exérese de pterígio com enxerto cerato limbo conjuntival.
A cirurgia de pterígio é realizada sob anestesia local e dura entre 20 e 30 minutos. Podem ser utilizados pontos, ou a cola biológica, para a fixação do enxerto.
Em muitos casos, o objetivo da cirurgia é que o pterígio não alcance a pupila ou deixe manchas de difícil remoção na córnea (leucoma), além de poder diminuir a visão ou se tornar antiestético.
A técnica cirúrgica mais recomendada consiste em retirar a lesão (pterígio e tecido fibroso adjacente) e realizar um transplante de conjuntiva. O transplante de conjuntiva visa cobrir o local da lesão, diminuindo o risco de retorno do pterígio.
Os casos mais avançadas, ou já operados anteriormente, apresentam maior risco de recorrência. Por esse motivo, em alguns casos, a opção é por realizar uma cirurgia mais complexa, envolvendo outros recursos, além do transplante de conjuntiva. Um destes recursos consiste no uso de medicações anti-mitóticas durante a cirurgia, como a mitomicina C. Essa medicação inibe a proliferação dos fibroblastos e de outras células, diminuendo assim, a recorrência do pterígio.
Normalmente, não há necessidade do pacientes ficar internado após a cirurgia. O pacientes retorna para casa após o procedimento.
Um pterígio pequeno e pouco sintomático pode ser tratado apenas com colírios lubrificantes e, caso necessário, vasoconstritores para clarear os olhos avermelhados.
Colírios de corticosteróides devem ser reservados para as crises e nunca usados por tempo prolongado. Seu uso frequente pode causar catarata e glaucoma.
Nos pterígios maiores ou muito sintomáticos, a cirurgia está indicada.
Como evitar ter pterígio?
É possível evitar o pterígio, sendo que a incidência dos raios UV é o principal fator para o surgimento dessa lesão.
Portanto, é recomendado o uso diário de óculos de sol contra os raios UV, mesmo em dias nublados. Além disso, o uso de chapéu também é importante para se proteger da luz solar, do vento e da poeira, assim como manter os olhos lubrificados.
Realize consultas regulares com um de nossos oftalmologistas. Assim, ele avaliará e prescreverá o melhor procedimento.
Entre em contato com nossa equipe para que possamos avaliar o seu caso e juntos determinarmos o melhor plano de tratamento.
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Sua causa não foi completamente elucidada, mas é sabido que fatores genéticos, juntamente com fatores ambientais podem favorecer o surgimento do pterígio. Dentre os fatores ambientais encontra-se a exposição ao sol, poeira e vento. Os raios ultravioletas (UVA e UVB) e a irritação crônica do olho aparentemente exercem um importante papel na etiologia do pterígio. Tem sua maior incidência em regiões tropicais, onde o clima é mais seco e quente.
Com bastante frequência provoca irritação, hiperemia ocular (olhos vermelhos), lacrimejamento, ardência, prurido (coceira), sensação de areia nos olhos, além de muita sensibilidade à luminosidade.
O pterígio costuma progredir lentamente, ao longo de meses e anos, até acometer a superfície corneana. Certas vezes, a progressão pode ser mais rápida, comprometendo a visão e levando desconforto ao paciente. Em outros casos, o pterígio estabiliza-se depois de desenvolver-se por um certo período, podendo manter inalterado por muito tempo.
Ressaltamos e asseguramos que o conforto do paciente é nossa busca constante. Por isso usaremos todos os recursos para que nossos pacientes sejam bem tratados durante todo procedimento, que não sintam dor e dessa forma sintam-se em segurança. Para auxiliar nesta preparação propomos algumas recomendações pré-operatórias:
- Os exames pré-operatórios quase sempre são realizados antes de uma cirurgia eletiva, porém, variam de acordo com a cirurgia e de acordo com quadro clínico de cada paciente. É imprescindível trazer os exames no dia da cirurgia, pois a segurança do médico e do paciente é uma das prioridades em nossas cirurgias.
- Informe seu médico sobre qualquer doença pré-existente, alergias e qualquer uso regular de medicações ou outras substâncias. Os medicamentos de uso contínuo devem ser tomados normalmente, principalmente os para pressão arterial e o do coração. As exceções são os hipoglicemiantes (remédio para diabetes) e insulina que não devem ser administrados.
- Medicações anticoagulantes (AAS, Aspirina, Bufferin, Ticlid, Ginko Biloba, etc) deverão ser suspensas dez dias antes e uma semana após a cirurgia sob consentimento do seu médico clínico e/ou cardiologista.
- Evite ainda o uso de qualquer medicação anti-inflamatória (diclofenano, nimesulida, cetoprofeno, dentre outros) por uma semana antes da cirurgia.
- Evitar o fumo, ao menos, dois dias antes da cirurgia. O cigarro interfere na boa oxigenação dos tecidos e atrapalha a cicatrização.
- Evitar exposição solar prolongada por pelo menos duas semanas antes da cirurgia.
- Retirar lentes de contato, jóias, anéis, alianças, brincos, pulseiras, correntes, maquilagem, batom e o esmalte das unhas. Lavar bem a região dos olhos e sobrancelhas no dia da cirurgia.
- Use roupas folgadas e confortáveis, que sejam fáceis de retirar e evite as que necessitam ser removidas pela cabeça. Evite roupas íntimas de lycra e que contenham algum metal. Não use sapatos com salto.
- É aconselhável trazer óculos escuros.
- Manter-se em total jejum conforme orientado pelo médico.
- Comunique seu médico em casos de gripes, resfriados ou outras indisposições que possam ocorrer até a véspera da cirurgia, pois sua cirurgia poderá ser adiada.
- Importante trazer um acompanhante, pois o paciente terá alta imediata, e nunca deverá voltar dirigindo.
- Chegue com calma e antecedência de 20 minutos do seu procedimento para que exista tempo adequado a sua admissão no hospital e cuidados da enfermagem. O horário de sua cirurgia é apenas previsto. O início depende das condições da sala e do material cirúrgico.
- Geralmente não há dor no pós-operatório. Mesmo que ocorra uma sensibilidade maior ou pequenos surtos de dor, estes poderão ser minimizados com uso de analgésicos comuns (Paracetamol 750mg 6/6 hs ou Dipirona 500mg 6/6 hs, dosagem para adultos).
- Após chegar em casa, retirar o curativo oclusivo e fazer compressas frias (gaze mergulhada em soro fisiológico 0,9% gelado) sobre as pálpebras a cada 30 minutos por 72 horas após a cirurgia (não há necessidade de fazer durante o sono) com objetivo de diminuir a dor e proporcionar conforto.
- Caso ocorra leve sangramento pode ser colocado compressas com gelo sobre as pálpebras. Um pouco de sangramento é normal no primeiro dia do pós-operatório.
- Durante as primeiras 48 horas o paciente deverá ficar em repouso (sentado ou deitado com a cabeceira da cama inclinada a 30o) e se possível em um ambiente sem muita luminosidade em razão do desconforto ocular.
- Dormir sem que as pálpebras entrem em contato com o travesseiro.
- Ao tomar banho, não permitir que a água do cabelo e shampoo caiam sobre o local operados por uma semana.
- Aplicar um filete da pomada oftalmológica prescrita duas vezes por dia sobre o local operado.
- A limpeza das pálpebras deverá ser realizada com soro fisiológico 0,9% (manter o frasco na geladeira).
- Os pontos serão removidos sete dias após a cirurgia.
- Geralmente é colocado uma lente de contato terapêutica no olho operado com objetivo de diminuir o desconforto ocular no pós-operatório. Esta lente é retirada normalmente durante a primeira semana.
- Geralmente, de sete a dez dias são suficientes para o retorno dos pacientes ao trabalho.
- As atividades físicas geralmente estão liberadas após 1 mês da cirurgia.
- Proteger totalmente as pálpebras da luz solar com óculos e/ou chapéu durante o primeiro mês.
A complicação mais comum da cirurgia de pterígio é o crescimento de uma nova lesão no mesmo local. Com a técnica de enxerto conjuntival, a taxa de recidiva é de 1 a 5%, segundo a literatura atual.
Outras complicações possíveis são: persistência do astigmatismo causado pela distorção da córnea, cicatriz corneana, mobilização do enxerto, afilamento da córnea e, raramente, perfuração.